Shinsengumi, freqüentemente citado em animes, tais como: Rurouni Kenshin e Hakuouki Shinsengumi Kitan, é um dos acontecimentos mais interessantes e marcantes da história do Japão.
Shogunato, regime também conhecido como bakufu, foi progressivamente abalado por pressões políticas desencadeadas pelas crescentes incursões estrangeiras em território japonês. O título de shogun ou comandante chefe das forças militares era concedido pelo imperador a um militar que exercia o poder político em seu lugar. O shogun era o mais importante samurai além de senhor feudal, por causa da possibilidade de aquisição de terras, através da conquista ou do casamento com descendentes de nobres, tornando-se assim um daimyo (senhor feudal).
Quando Comodoro Perry chegou à Baía de Tokyo, exigindo que o Japão estabelecesse relações econômicas, o país se encontrava com dificuldades financeiras, devido ao regime agrário insustentável. A classe camponesa estava infeliz, os samurais estavam endividados e o governo não tinha mais condições de se sustentar, tornando difícil a recusa diante do E.U.A..
A crescente insegurança diante da capacidade do Shogunato em defender o país contra os estrangeiros fez muitos samurais abandonarem seus feudos para juntarem-se aos movimentos revolucionários em Kyoto. Devido à grande quantidade de ronins – samurais que não servem a nenhum daimyo – o shogunato criou um exercito para empregá-los e apoiar a causa Sonno-Joi – reverencie o imperador, expulse os bárbaros.
O shinsengumi, tropa revolucionária formada após a traição de Katamori Matsudaira – daimyo do feudo de Aizu, inicou-se com treze membros. Seus principais membros eram espadachins da região de Tama, próximo a Edo, e sua missão era proteger Kyoto. Vestindo uniformes azuis-claros com detalhes brancos e agindo sob a bandeira escarlate com o ideograma para a fidelidade, ficaram conheciods como Miburo – Lobos de Mibu.
Havia um código de conduta básico que os integrantes do Shinsengumi deviam seguir composto de cinco leis:
"Não é permitido se desviar do caminho que um homem deve trilhar"
"Não é permitido sair do Shinsengumi"
"Não é permitido arrecadar dinheiro para proveito próprio"
"Não é permitido se envolver em processos jurídicos de terceiros"
"Não é permitido se envolver em lutas de caráter particular"
A transgressão de qualquer uma delas era ordenado Seppuku - suicídio ritual, no qual o Samurai corta a própria barriga, considerado uma forma honrosa de morrer.
Sochou (comandante) – Isami Kondou
Fukushou (sub-comandante) – Toshizou Hijikata
Sanbou (Conselheiro Militar) – Kashitarou Itou
Kumichou (capitães) –
Ichibantai (1ª divisão) - Souji Okita
Nibantai (2ª divisão) - Shinpachi Nagakura
Sanbantai (3ª divisão) - Hajime Saitou
Yonbantai (4ª divisão) - Chuuji(Tadaji) Matsubara
Gobantai (5ª divisão) - Kanryuusai Takeda
Rokubantai (6ª divisão) - Genzaburou Inoue
Shichibantai (7ª divisão) - Sanjuurou Tani
Hachibantai (8ª divisão) - Heisuke Todou
Kyuubantai (9ª divisão) - Mikisaburou Susuki
Juubantai (10ª divisão) - Harada Sanosuke
Gochou (sargento) – Kai Shimada
Foram derrotados pelas armas de fogo modernas e o fim do Shinsengumi é marcado pela morte de Hijikata na guerra Boshin em 1869.
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