quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

15 de Fevereiro


Feliz Aniversário!

"Ontem passado. 
Amanhã futuro. 
Hoje agora. 

Ontem foi. 
Amanhã será. 
Hoje é. 

Ontem experiência adquirida. 
Amanhã lutas novas. 
Hoje, porém, é a nossa hora de 
fazer e de construir."

Trecho do poema do Espírito Emmanuel,
psicografado por Chico Xavier

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A arrogância segundo os medíocres



“Adorei o seu sapato”, disse uma amiga para mim certa vez.


“Legal, né? Eu comprei em uma feira de artesanato na Colômbia, achei super legal também”, eu respondi, de fato empolgada porque eu também adorava o sapato. Foi o suficiente para causar reticências  quase visíveis nela e no namorado e, se não fosse chato demais, eles teriam dado uma risadinha e rolariam os olhos um para o outro, como quem diz “que metida”. Mas para meia-entendedora que sou, o “ah…” que ela respondeu bastou.

Incrível é que posso afirmar com toda convicção que, se tivesse comprado aquele sapato em um camelô da 25 de março, eu responderia com a mesma empolgação “Legal, né? Achei lá na 25!”. Só que aí sim eu teria uma reação positiva, porque comprar na 25 “pode”.

Experiências como essa fazem com que eu mantenha minhas viagens em 13 países, minha fluência em francês e meus conhecimentos sobre temas do meu interesse (linguística, mitologia, gastronomia etc) praticamente para mim mesma e, em doses homeopáticas, comente entre meu restrito círculo familiar e de amigos (aquele que a gente conta nos dedos das mãos).

Essa censura intelectual me deixa irritada. Isso porque a mediocridade faz com que muitos torçam o nariz para tudo aquilo que não conhecem, mas que socialmente é considerado algo de um nível de cultura e poder aquisitivo superior. E assim você vira um arrogante. Te repudiam pelo simples fato de você mencionar algo que tem uma tarja invisível de “coisa de gente fresca”.

Não importa que ele pague R$ 30 mil em um carro zero, enquanto você dirige um carro de mais 15 anos e viaja durante um mês a cada dois anos para o exterior gastando R$ 5 mil (dinheiro que você, que não quer um carro zero, juntou com o seu trabalho enquanto ele pagava parcelas de mil reais ao mês). Não importa que você conheça uma palavra em outra língua que expressa muito melhor o que você quer falar. Você não pode mencioná-la de jeito nenhum! Mas ele escreve errado o português, troca “c” por “ç”, “s” por “z” e tudo bem.

Não pode falar que não gosta de novela ou de Big Brother, senão você é chato. Não pode fazer referência a livro nenhum, ou falar que foi em um concerto de música clássica, ou você é esnobe. Não ouso sequer mencionar meus amigos estrangeiros, correndo o risco de apedrejamento.

Pagar R$200 em uma aula de francês não pode. Mas pagar mais em uma academia, sem problemas. Se eu como aspargos e queijo brie, sou “chique”. Mas se gasto os mesmos R$ 20 (que compra os dois ingredientes citados) em um lanche do Mc Donald’s, aí tudo bem. Se desembolso R$100 em uma roupa ou acessório que gosto muito, sou uma riquinha consumista. Mas gastar R$100 no salão de cabeleireiro do bairro pra ter alguém refazendo sua chapinha é considerado normal. Gastar de R$30 a R$50 em vinho (seco, ainda por cima) é um absurdo. Mas R$80 em um abadá, ou em cerveja ruim na balada, ou em uma festa open bar… Tranquilo!

Meu ponto é que as pessoas que mais exercem essa censura intelectual têm acesso às mesmas coisas que eu, mas escolhem outro estilo de vida. Que pode ser até mais caro do que o meu, mas que não tem a pecha de coisa de gente arrogante.

O dicionário Aulete define a palavra “arrogância” da seguinte forma:
1. Ação ou resultado de atribui a si mesmo prerrogativa(s), direito(s), qualidade(s) etc.
2. Qualidade de arrogante, de quem se pretende superior ou melhor e o manifesta em atitudes de desprezo aos outros, de empáfia, de insolência etc.
3. Atitude, comportamento prepotente de quem se considera superior em relação aos outros; INSOLÊNCIA: “…e atirou-lhe com arrogância o troco sobre o balcão.” (José de Alencar, A viuvinha))
4. Ação desrespeitosa, que revela empáfia, insolência, desrespeito: Suas arrogâncias ultrapassam todo limite.

Pois bem. Ser arrogante é, então, atribuir-se qualidades que fazem com que você se ache superior aos outros. Mas a grande questão é que em nenhum momento coloco que meus interesses por línguas estrangeiras, viagens, design, gastronomia e cultura alternativa são mais relevantes do que outros. Ou pior: que me fazem alguém melhor que os outros. São os outros que se colocam abaixo de mim por não ter os mesmos interesses, taxar esses interesses de “coisa de grã-fino” (sim, ainda usam esse termo) e achar que vivem em um universo dos “pobres legais”, ainda que tenham o mesmo salário que eu. E o pior é que vivem, mesmo: no universo da pobreza de espírito.


Por Carmen Guerreiro - http://ansiamente.wordpress.com/2012/05/10/a-arrogancia-segundo-os-mediocres/

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Dia Mundial do Gato

Dia 17 de Fevereiro - Dia mundial do Gato


Levantando-se com o sol
_ Por mais tarde eu vá me deitar – contou-nos Chico –, sempre me levanto muito cedo, com os primeiros raios do sol, para alimentar os animais que moram aqui conosco... Trata-se de uma obrigação que não relego a ninguém! Enquanto puder, serei eu a cuidar deles. Nas noites frias, forro-lhes a cama com cobertores e jornais, que, depois, precisam ser torçados. O “Brinquinho” e a “Fofa”, por exemplo, se habituaram a tomar água gelada nos dias mais quentes... A água precisa estar sempre fresquinha, retirada da geladeira. Uai! É o mínimo que a gente pode fazer por quem nos dá tanto carinho! Eu não deixo que a vasilha com água servida a eles crie lodo, nem consinto que se misture a comida de hoje com a de ontem...
         Os animais, assim como toda a Natureza, estão sob a nossa tutela neste mundo. Um dia, haveremos de prestar contas de nossos atos também para com eles. No Mundo Espiritual, nas dimensões mais altas, os animais não são maltratados, como acontece na Terra – existe respeito por toda a Criação. O que antes os homens faziam com os próprios homens agora é feito com os animais, que sofrem muito. A exploração, a morte, muitas vezes com requintes de crueldade... Eu via muitas vacas chorando por outras, quando elas eram buscadas para serem mortas nos frigoríficos. Aquilo me cortava o coração... Os bezerros que choravam por suas mães, das quais, por vezes, eram apartados com violência. Muitos me dizem: _ Mas a ciência, Chico, necessita dos animais como cobaias... Sim, ainda necessita, mas, quando o homem tiver verdadeiro amor, tudo isso se lhe dispersará! Há carma do homem em relação aos animais também; aliás, em relação a toda a Natureza... Eu não me importo: se vou, por exemplo, me deitar as 4, 5 horas da manhã, no máximo às 6 e meia devo estar de pé... Enquanto eu puder, vai ser assim!
         Só depois que os alimento é que vou tomar café. Os que moram e trabalham aqui conosco sabem que não estou mentindo. Quando viajo, deixo tudo recomendado... Eu não posso sair como se não estivesse deixado ninguém em casa!

Chico Xavier, o amigo dos animais – Carlos A. Baccelli

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

The Misty Mountains Cold - The Hobbit



Far over the misty mountains cold.
To dungeons deep, and caverns old.
We must away,at break of day.
To find our long forgotten gold.
The pines were roaring on the height.
The winds were moaning in the night.
The fire was red, it flaming spread.
The trees like torches blazed with light.

Baleias - Greenpeace

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013



‎"Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém." 

John Lennon (?)

.:Felicidade se acha em horinhas de descuido...:.

.:Felicidade se acha em horinhas de descuido...:.