quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
sábado, 25 de dezembro de 2010
O massacre do amigo oculto
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Praia com muito sol Jardim de girassol Pudim de leite condensado Cinema na tarde de segunda feira Banho de cachoeira Mineirão alvinegro Prato de estrogonofe cheio Calçar tênis velho Um livro Um poema Domingo debaixo de um cobertor Segunda feira sem mau humor Comida de fogão de lenha Jabuticaba no pé Boteco com os amigos Andar de mãos dadas Noite de lua cheia Risadas a noite inteira Pisar descalça na grama Namoro de portão Arroz com feijão Pôr-do-sol Ter um ombro amigo Músicas do Chico Crônicas do Veríssimo Um dia sem compromisso Uma festa Uma viagem Ter alguém especial E que ele goste de você Rever bons amigos Lembrar-se dos tempos antigos Barquinho de papel Bolero de Ravel Uma avó especial Uma tia que é mãe Uma mãe que é pai Uma amiga que é irmã Uma gata chamada Joana Ouvir uma palavra amável Ter uma surpresa agradável Ter fé um Deus Não ter que ouvir adeus Canto de passarinho Receber carinho Uma musica legal Formar um par ideal Escrever cartas de amor Rir até sentir dor Um violão Um aperto de mão Beijo roubado Abraço apertado Barulho de chuva no telhado Um sapato de salto Um chinelo velho Trilogia do senhor dos anéis Batata frita Piada repetida Ter um amigo confidente Mesmo quando está ausente Natal em família Ano novo com folia Sabedoria do Guimarães Rosa Recepção calorosa Turma do Chaves Joaninhas Pular corda ou amarelinha Quadrilha de festa junina Moedas de chocolate Descanso no sábado a tarde E muito carinho meu.
Desejo a você todas as coisas de sempre, talvez um pouco mais, talvez um pouco menos.
Desejo tudo aquilo que tornará sua vida mais doce e bela.
Desejo sabedoria e discernimento para trilhar os caminhos da vida. Não tenha receio do desconhecido e aproveite o cenário, porém sempre que houver dúvida ou cansaço, na beira do caminho existem pousadas prontas para te receber, seja a mais acessível chamada família, ou a mais dispendiosa chamada amigos. Pare, descanse, ponha os pés para o alto e reflita sobre suas decisões. Pegue o mapa e faça somente os planos necessários. Se por acaso ouvir falar de um lugar mais alegre, ponha a mochila nas costas e leve para lá todos os seus sonhos. Trilhe seu caminho de maneira que seja inesquecível e aproveite cada minuto que a vida lhe oferecer. Lembre-se que você não caminha sozinha, alguns te acompanharão por toda a viagem, outros tomarão rumos diferentes, mas sempre te levarão no coração. A vida lhe reserva muitas surpresas, mas é isso que a torna tão interessante.
Desejo a você o melhor que a vida puder oferecer.
“A coisa não está nem na partida e nem na chegada, mas na travessia...”
Guimarães Rosa
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Shinsengumi
Shinsengumi, freqüentemente citado em animes, tais como: Rurouni Kenshin e Hakuouki Shinsengumi Kitan, é um dos acontecimentos mais interessantes e marcantes da história do Japão.
Shogunato, regime também conhecido como bakufu, foi progressivamente abalado por pressões políticas desencadeadas pelas crescentes incursões estrangeiras em território japonês. O título de shogun ou comandante chefe das forças militares era concedido pelo imperador a um militar que exercia o poder político em seu lugar. O shogun era o mais importante samurai além de senhor feudal, por causa da possibilidade de aquisição de terras, através da conquista ou do casamento com descendentes de nobres, tornando-se assim um daimyo (senhor feudal).
Quando Comodoro Perry chegou à Baía de Tokyo, exigindo que o Japão estabelecesse relações econômicas, o país se encontrava com dificuldades financeiras, devido ao regime agrário insustentável. A classe camponesa estava infeliz, os samurais estavam endividados e o governo não tinha mais condições de se sustentar, tornando difícil a recusa diante do E.U.A..
A crescente insegurança diante da capacidade do Shogunato em defender o país contra os estrangeiros fez muitos samurais abandonarem seus feudos para juntarem-se aos movimentos revolucionários em Kyoto. Devido à grande quantidade de ronins – samurais que não servem a nenhum daimyo – o shogunato criou um exercito para empregá-los e apoiar a causa Sonno-Joi – reverencie o imperador, expulse os bárbaros.
O shinsengumi, tropa revolucionária formada após a traição de Katamori Matsudaira – daimyo do feudo de Aizu, inicou-se com treze membros. Seus principais membros eram espadachins da região de Tama, próximo a Edo, e sua missão era proteger Kyoto. Vestindo uniformes azuis-claros com detalhes brancos e agindo sob a bandeira escarlate com o ideograma para a fidelidade, ficaram conheciods como Miburo – Lobos de Mibu.
Havia um código de conduta básico que os integrantes do Shinsengumi deviam seguir composto de cinco leis:
"Não é permitido se desviar do caminho que um homem deve trilhar"
"Não é permitido sair do Shinsengumi"
"Não é permitido arrecadar dinheiro para proveito próprio"
"Não é permitido se envolver em processos jurídicos de terceiros"
"Não é permitido se envolver em lutas de caráter particular"
A transgressão de qualquer uma delas era ordenado Seppuku - suicídio ritual, no qual o Samurai corta a própria barriga, considerado uma forma honrosa de morrer.
Sochou (comandante) – Isami Kondou
Fukushou (sub-comandante) – Toshizou Hijikata
Sanbou (Conselheiro Militar) – Kashitarou Itou
Kumichou (capitães) –
Ichibantai (1ª divisão) - Souji Okita
Nibantai (2ª divisão) - Shinpachi Nagakura
Sanbantai (3ª divisão) - Hajime Saitou
Yonbantai (4ª divisão) - Chuuji(Tadaji) Matsubara
Gobantai (5ª divisão) - Kanryuusai Takeda
Rokubantai (6ª divisão) - Genzaburou Inoue
Shichibantai (7ª divisão) - Sanjuurou Tani
Hachibantai (8ª divisão) - Heisuke Todou
Kyuubantai (9ª divisão) - Mikisaburou Susuki
Juubantai (10ª divisão) - Harada Sanosuke
Gochou (sargento) – Kai Shimada
Foram derrotados pelas armas de fogo modernas e o fim do Shinsengumi é marcado pela morte de Hijikata na guerra Boshin em 1869.